O estudo comparou diferentes sistemas de condução, como o líder central, triplo líder, vaso aberto e outros. Esses sistemas têm como objetivo melhorar a distribuição de luz nas copas das árvores, o que pode influenciar diretamente na qualidade e quantidade dos frutos. Por exemplo, o sistema de líder central, que apresentou a maior produtividade no pomar de Chapecó, com 3,18 toneladas por hectare, permite uma melhor penetração de luz e circulação de ar, fatores que ajudam a reduzir doenças e a melhorar a qualidade dos frutos.
Em termos de qualidade nutricional, a pesquisa revelou que os sistemas bidimensionais (2D), como o líder central e o triplo líder, tendem a produzir frutos com mais açúcares e vitamina C, embora com menores níveis de compostos fenólicos. Esses compostos são importantes antioxidantes naturais, que ajudam a proteger o corpo contra doenças cardiovasculares e a fortalecer o sistema imunológico. Portanto, a escolha do sistema de condução pode ser estratégica para os produtores que buscam maximizar tanto a produtividade quanto o valor nutricional dos pêssegos.
O autor da pesquisa destaca que os resultados são preliminares, já que o estudo deve continuar por pelo menos cinco anos para fornecer recomendações mais precisas. No entanto, os primeiros dados já indicam que o líder central e o triplo líder são sistemas promissores para produtores que desejam aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos frutos, sem expandir as áreas de plantio.