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Pesquisa

Cinco docentes da UFFS são aprovados na Chamada CNPq n° 18/2024 – Bolsas de Produtividade

Entre as bolsas concedidas, três são novas e duas foram renovadas

Diretoria de Comunicação Social — 07 de Agosto de 2025 — Atualizado em 07/08/2025

Cinco docentes da UFFS são aprovados na Chamada CNPq n° 18/2024 – Bolsas de Produtividade

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou recentemente o resultado final da Chamada n° 18/2024 – Bolsas de Produtividade. Entre os docentes contemplados, há cinco da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). Daniel Galiano (PQ-C ZO) do Campus Erechim, Luisa Helena Cazarolli (PQ-C AQ) do Campus Laranjeiras do Sul e Zuleide Maria Ignácio (PQ-C BF) do Campus Chapecó, receberão novas bolsas. Já as professoras Margarete Dulce Bagatini (PQ-C BF) e Samira Peruchi Moretto (PQ-C HI), ambas do Campus Chapecó, terão as suas bolsas renovadas. 

Conforme o CNPq, o objetivo da chamada é “a) valorizar pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento; b) incentivar o aumento da produção científica, tecnológica e de inovação de qualidade; c) selecionar projetos de pesquisa que sejam propostos considerando o rigor e o método científico, bem como outros conceitos fundamentais para a produção do conhecimento científico”. As bolsas de nível C terão duração de até 36 meses. 

Daniel Galiano

O professor Daniel Galiano é docente do curso de Ciências Biológicas do Campus Erechim desde 2017. Atualmente, é coordenador do curso e já foi coordenador Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (2022-2023). É membro titular da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) desde 2018, da qual já foi vice-coordenador. Também é membro da Sociedade Brasileira de Mastozoologia e do Conselho Regional de Biologia da 3ª Região, em ambas as entidades atua desde 2009. Atuou como membro do Comitê Assessor de Pesquisa da UFFS (2019), como consultor da agência de fomento "Agencia Nacional de Promoción de la Investigación, el Desarrollo Tecnológico y la Innovación” da Argentina (2020-2022) e na coordenação, organização e comissão científica de diversos eventos, tais como: Simpósio em Ciência e Tecnologia Ambiental, International Conference on Environmental Science and Technology e 12º Congresso Brasileiro de Mastozoologia. É também referee de 18 periódicos nacionais e internacionais.

“Atuo na linha de pesquisa de Zoologia aplicada à conservação de espécies de pequenos mamíferos voadores e não voadores. Para tal, utilizo ferramentas da Biologia Comparada (taxonomia, morfologia, morfometria), Biologia Molecular, Ecomorfologia e Citogenética, na caracterização de padrões de distribuição de espécies, caracterização citogenética e molecular, avaliação do estado oxidativo, descrição e reclassificação de espécies, identificação de padrões de uso e ocupação de habitats em ambientes fragmentados, e sugerindo ações para a conservação destas espécies. Além disso, atuo em rede com pesquisadores do Brasil e estrangeiros de forma multi-institucional. Minha rede de pesquisa é formada atualmente por pesquisadores das instituições UFFS, UFRGS, UFPEL, FURB, URI, University of South Bohemia, Instituto de Investigaciones Marinas y Costeras, e Universidad de la República de Uruguay”, comenta o professor.

“Conquistar uma bolsa de produtividade é algo almejado por todos os pesquisadores do Brasil, me sinto muito feliz e na certeza que estou trabalhando em prol da ciência mundial. Isso traz muito prestígio não somente ao pesquisador, mas também à instituição UFFS, que tem como um dos seus pilares a pesquisa científica. A bolsa terá impacto determinante para o crescimento e consolidação do grupo de pesquisa em Biologia da Conservação da UFFS, do qual sou líder, possibilitando o aprimoramento da produção científica e melhoramento na formação de recursos humanos. A produção científica qualificada que será gerada irá contribuir para o desenvolvimento da ciência brasileira. Além disso, a presença de um bolsista Produtividade em Pesquisa deve alavancar ainda mais a produção científica e formação de recursos humanos para esta área do conhecimento na região e na UFFS”, destaca Galiano.

Luisa Helena Cazarolli 

Luisa Helena Cazarolli é docente da UFFS desde março de 2010 e atua na graduação e pós-graduação. Ela ministra aulas de Bioquímica, Agrotoxicologia na graduação, atualmente nos cursos de Agronomia, Engenharia de Aquicultura e Ciências Biológicas do Campus Laranjeiras do Sul, e já deu aulas no curso de Engenharia de Alimentos. Na pós-graduação, atualmente atua no PPG de Ciência e Tecnologia de Alimentos, onde ministra a disciplina de Química Avançada de Alimentos. Luisa é a atual coordenadora do PPGCTAL. 

“Minhas pesquisas são voltadas à área biológica, mais especificamente a avaliação da atividade biológica de plantas, compostos naturais/sintéticos, produtos biotecnológicos no cultivo de organismos aquáticos. Além disso, os últimos projetos estão voltados à pesquisa de fontes alternativas de proteínas para consumo humano e animal e avaliação de aspectos metabólicos, fisiológicos, de segurança e eficácia. Neste sentido, o projeto aprovado na Bolsa de Produtividade trata da exploração de proteínas alternativas oriundas de insetos e leveduras e sua aplicabilidade na dieta de organismos aquáticos e potencial uso na alimentação humana”, comenta Luisa.

“A bolsa representa o reconhecimento de todo o trabalho que vem se desenvolvendo ao longo dos anos aqui na UFFS, com as diversas colaborações entre docentes e discentes, tanto da graduação como da pós-graduação. Além disso, é um estímulo para continuar e aprofundar os estudos e a formação técnico-científica de nossos alunos”, afirma a professora.

Zuleide Maria Ignácio 

A professora Zuleide Maria Ignácio atua na UFFS desde 2010. Ela leciona as disciplinas de Fisiologia Humana e Farmacologia nos cursos de Enfermagem e Medicina do Campus Chapecó, assim como a disciplina Bases Biológicas dos Transtornos Psiquiátricos no Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biomédicas. Também orienta trabalhos de conclusão de cursos de graduação, dissertações de mestrado e teses de doutorado com pesquisas na área de Neurociências. Atua, ainda, na extensão, difundindo estudos na área de neurociências e plantas medicinais. Zuleide é líder do Grupo de Pesquisa: Neurociência Translacional, Clínica e Epidemiológica (Neurotce) desde 2021 e segunda líder do Grupo de Pesquisa: Estudos Biológicos e Clínicos em Patologias Humanas, desde 2011, assim como do Grupo de Pesquisa: Laboratório de Pesquisa em Gestão, Inovação e Tecnologias em Saúde (Labitecs) desde 2020. É também coordenadora do Biotério Setorial do Campus Chapecó (Biochuffs). 

“Quando iniciei da UFFS, trabalhei na construção do PPC do curso de Enfermagem. Contribui na construção do Plano Institucional da UFFS e no planejamento da construção dos laboratórios do Campus Chapecó, sendo responsável pelo delineamento do Laboratório de Fisiologia, Farmacologia e Psicopatologia e das salas para a criação e manutenção dos animais de pesquisa do Campus Chapecó”, afirma a professora.

“Minhas pesquisas são na área de Neurociências, no momento, mais voltadas para transtornos neuropsiquiátricos e investigação de potenciais estratégias terapêuticas a partir de plantas medicinais e principais compostos ativos. Atualmente estamos com um protocolo padronizado de modelo animal de transtorno depressivo e de ansiedade a partir da indução de estresse crônico no início da vida dos animais. Investigamos mecanismos biológicos subjacentes aos transtornos psiquiátricos em áreas cerebrais envolvidas com as emoções e humor. Paralelamente, investigamos o potencial terapêutico de plantas e compostos ativos. Além de modelos animais, coordenei uma equipe em Chapecó que trabalhou em um grande projeto multicêntrico que investigou o efeito da Covid-19 na indução ou potencialização de transtornos neuropsiquiátricos em indivíduos acometidos pela doença. Vários resultados da pesquisa sobre a Covid-19 foram publicados em diversos periódicos internacionais e alguns resultados ainda estão sendo avaliados para publicação", comenta Zuleide. 

"Atualmente estamos investigando o potencial terapêutico antidepressivo e ansiolítico de óleos a base de canabidiol e óleos com diferentes constituintes químicos a partir da espécie medicinal Cannabis sativa. Continuaremos com os protocolos padronizados com animais, construindo parcerias com pesquisadores da própria UFFS e também com outras instituições, para avançarmos nos conhecimentos sobre o potencial terapêutico da Cannabis sativa e também de outros compostos e produtos com efeitos probióticos, os quais têm sido o foco de grandes projetos recentes, como projetos estruturantes que participaram de editais da Fapesc e do Finep. Além disso, estamos formando parcerias para ampliar a investigação acerca do potencial efeito terapêutico de compostos da Cannabis sativa em pessoas com transtornos neuropsiquiátricos”, explica.

Conforme Zuleide, “a conquista desta bolsa representa um dos maiores passos para a carreira de uma pesquisadora brasileira, pois amplia as possibilidades de conquista de fomentos, a partir de editais extremamente concorridos pela comunidade de cientistas. A bolsa também representa para uma pesquisadora uma relevante recompensa, simbólica, apesar do valor financeiro, em consideração ao esforço e engajamento para a qualidade das pesquisas e, consequentemente, da produção dos resultados na literatura científica. Também é importante mencionar que as(os) bolsistas de pesquisa do CNPq agregam valor à qualidade dos programas de pós-graduação, contribuindo para impulsionar os cursos para melhores avaliações e, assim, contribuindo para que a Universidade se torne um centro de excelência na pesquisa científica, inovação e tecnologia. Importante também lembrar que aumentam as possibilidades de as(os) bolsistas de pesquisa do CNPq ampliarem suas redes de pesquisa e, assim, as possibilidades de intercâmbio para estudantes e outros profissionais da própria instituição”.

Bolsas renovadas


A professora Margarete Dulce Bagatini, que teve sua Bolsa de Produtividade renovada, foi uma das homenageadas no prêmio Mulheres de Impacto, entregue pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) no mês de março de 2025. Na matéria publicada no site da UFFS é possível conhecer um pouco da trajetória dela. Link para a matéria

A professora Samira Peruchi Moretto, que também teve a bolsa renovada, é atualmente diretora de Pós-Graduação da UFFS. A História Ambiental tem sido o foco de suas pesquisas e ela é, inclusive, única representante do Brasil na junta diretiva da Sociedade Latino-Americana e Caribenha de História Ambiental (Solcha). A atuação da professora na entidade foi recentemente tema de matéria no site da UFFS. Link para a matéria.

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