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Ministro da Educação assina termo para construção de Hospital Universitário da UFFS

Em passagem pela UFFS, ministro também inaugurou, oficialmente, a cantina do Campus Chapecó

Diretoria de Comunicação — 10 de Dezembro de 2025 — Atualizado em 10/12/2025

Ministro da Educação assina termo para construção de Hospital Universitário da UFFS

Termo de Cooperação foi assinado no dia 9 de dezembro, na UFFS - Campus Chapecó

O Ministro da Educação, Camilo Santana, esteve na UFFS - Campus Chapecó na última terça-feira, dia 9 de dezembro. O objetivo da visita foi a assinatura do termo de cooperação técnica para construção de um Hospital Universitário em Chapecó, juntamente com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).  O acordo é uma medida estratégica e necessária e tem por objetivo estabelecer as bases operacionais e técnicas que permitirão a integração das competências das duas instituições, viabilizando os estudos, projetos e ações conjuntas necessárias à construção e estruturação da nova unidade hospitalar. 

Para o diretor da EBSERH, Arthur Chioro, esse momento simboliza o nascimento do HU. “É como se estivéssemos assinando a certidão de nascimento do hospital universitário. É um momento muito especial para toda a Universidade, para a região, para o SUS e para a ciência, que é imprescindível para a nossa soberania”, destaca. Ele ainda atentou para o papel de todos os participantes na batalha por colocar o hospital na agenda política do país. “Todos, membros da gestão, comunidade regional e atores políticos batalharam pela arquitetura e surgimento desse plano de ter um hospital universitário desta Universidade. Quando este hospital estiver em pleno funcionamento, precisamos lembrar que estes atores foram muito importantes”, afirmou. 

Chioro também apontou que o hospital nascerá com uma função estratégica para a região Oeste de Santa Catarina e, por isso, é fundamental a parceria em curso com as secretarias municipais de saúde de todas as cidades. Ele ainda trouxe dados que justificaram o relatório de viabilidade, como o fato de a  região Oeste de SC, que reúne em torno de 1,5 milhão de habitantes, ter uma oferta de 1,2 leitos do SUS por mil habitantes, quando a referência indica que se tenha de 3 a 5 leitos por mil habitantes. São dados que mostram uma profunda necessidade de ampliação da oferta assistencial para o SUS na região e viabilizam o projeto do HU.  

O reitor da UFFS, João Alfredo Braida, afirmou que é uma alegria muito grande e um momento histórico para a Instituição. Ele lembrou os aspectos fundamentais da UFFS, como ser uma universidade que nasceu grande, apesar de só ter 16 anos, e destacou a ampla participação da comunidade regional na UFFS. “Essa mesma comunidade que está aqui hoje é a mesma que lutou pelo curso de Medicina e é a mesma que lá atrás, a partir de 2006, liderou os movimentos pró-universidade federal na mesorregião Grande Fronteira do Mercosul. E fazem isso porque, sobretudo, acreditam que a educação superior, a ciência e o conhecimento são condições essenciais para o desenvolvimento econômico, cultural e social e ambiental da nossa região, especialmente dos trabalhadores e trabalhadoras que constroem com seu esforço a força desta região e deste país. E nada disso é obra do acaso. Essa mobilização que testemunhamos é a expressão da identidade desta região, historicamente marcada pela ausência do Estado e pela força coletiva dos trabalhadores. É por isso que a UFFS se define como uma Universidade, pública, democrática e, sobretudo, popular. É nesse contexto que se insere a luta pelo HU. Não se trata apenas de mais um hospital de ensino, mas se trata de um hospital essencial para a população que às vezes precisa percorrer mais de 500km até a capital do Estado, Florianópolis, para conseguir tratamentos. Este hospital permitirá constituir aqui um centro de pesquisa e formação profissional em saúde para além da enfermagem e da medicina, fortalecendo as parcerias já existentes da Universidade com as entidades parceiras. Será um centro voltado para pesquisas que respondam às necessidades específicas desta região” afirma. 

A diretora do Campus Chapecó, Adriana Remião Luzardo, também destacou, em sua fala, a relevância deste momento. “É com muita felicidade que recebemos este grande evento no Campus Chapecó. É o início da realização de um grande sonho para a nossa região Oeste, que é termos um hospital universitário que vai atender aos cursos da saúde que temos hoje, Enfermagem e Medicina, mas que também vem muito especialmente para atender a comunidade em toda a região Oeste mas também o extremo Oeste. O HU é fundamental para garantir o acesso à saúde pelas populações vulneráveis”, afirma. Adriana também agradeceu o apoio dos deputados estaduais e federais que, neste ano, destinaram emendas ao Campus Chapecó e que contribuíram para diversos investimentos no âmbito do Campus. O ministro Camilo Santana se disse bastante emocionado por ser o primeiro ministro da Educação a visitar a UFFS. “Estou muito feliz, pois estamos, nesta gestão, construindo mais 13 hospitais universitários no Brasil. E nós vamos construir mais esse em Chapecó, espero que consigamos ainda licitar o projeto em 2026”, avaliou o ministro.

Acordo de cooperação: como vai funcionar

A partir da assinatura do termo, a EBSERH, a UFFS, o MEC e secretarias municipais e estadual de saúde irão aprofundar o diagnóstico técnico já realizado para entender o conjunto de necessidades de serviços da região. Será desenhado um plano de trabalho para a programação assistencial, onde serão sinalizados, por exemplo, quantidade de leitos do hospital, que  especialidades ofertará, quais serão os serviços ambulatoriais, salas cirúrgicas, equipamentos e dimensionar o conjunto de necessidades preparatório para contratação do projeto arquitetônico, que será feito pela UFFS, com apoio da EBSERH. Será constituído um grupo técnico para isso. 

Segundo relatório da visita preliminar da EBSERH, o  HU da UFFS - Campus Chapecó seria um hospital 100% SUS, com perfil assistencial voltado para média e alta complexidade, priorizando demandas regionais como atenção materno-infantil, saúde indígena e do imigrante, além de leitos de UTI adulto, pediátrico e neonatal. Também integraria ensino, pesquisa e extensão, atendendo cursos já existentes (como Medicina e Enfermagem) e possibilitando a ampliação de novas graduações e residências multiprofissionais. A iniciativa visa fortalecer a formação de profissionais alinhados ao SUS e ampliar a oferta de atendimento à população vulnerável. 

Segundo a projeção inicial, a obra e os equipamentos, se projetado um hospital com 150 leitos iniciais, pode custar em torno de R$ 230 milhões. E um custo anual de R$ 220 milhões para sua manutenção. 

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