Zanuzzo afirma que “um ataque bem-sucedido à infraestrutura de TI da UFFS não afetaria apenas os sistemas tecnológicos, mas impactaria diretamente nas atividades administrativas, de ensino, de pesquisa e demais serviços disponíveis à comunidade que dependem de recursos digitais”. Segundo ele, o aumento do número de incidentes cibernéticos, a sofisticação de técnicas, as obrigações regulatórias e o potencial destrutivo dos ataques têm levado as instituições federais de ensino superior a unirem esforços e desenvolverem estratégias conjuntas para enfrentar esses desafios.
“Atualmente, o roubo de credenciais é um dos principais desafios enfrentados pelas universidades. Frequentemente, identificamos credenciais institucionais expostas na internet, muitas vezes devido a vazamentos de dados em plataformas externas ou ao comprometimento dos dispositivos pessoais dos usuários. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando um computador ou celular infectado por malware registra senhas digitadas, ou quando um usuário reutiliza a mesma senha em serviços não institucionais que acabam sendo atacados”, pontua o secretário especial.
“Além disso, outros vetores de ataque também representam riscos constantes, como tentativas de phishing direcionadas a servidores e docentes, ataques de negação de serviço (DDoS) que podem tornar os sistemas indisponíveis, e até mesmo a exploração de vulnerabilidades em sistemas e serviços digitais, principalmente aqueles que estão disponíveis pela internet. O comprometimento dessas áreas pode resultar em perda de dados acadêmicos e administrativos, paralisação de serviços essenciais e danos irreversíveis à reputação da universidade”, comenta Zanuzzo.
O secretário especial destaca que diante desse cenário, fica claro que medidas técnicas isoladas, embora necessárias, não são suficientes para mitigar todos os riscos. “É fundamental promover uma cultura de segurança da informação em toda a comunidade universitária, conscientizando e capacitando os usuários sobre práticas seguras no ambiente digital. O Projeto Segurança do Elemento Humano (SEH) desempenha um papel estratégico nesse sentido, ao reduzir a superfície de ataque e fortalecer a segurança institucional por meio de ações educativas. Ao capacitar a comunidade acadêmica, a UFFS busca minimizar riscos, prevenir incidentes e garantir um ambiente mais seguro para o cumprimento de suas atividades-fim: ensino, pesquisa e extensão”, afirma.