Apresentações das atividades, trocas de experiências a alinhamento das ações de pesquisa, além da visita à ONG Verde Vida. Foi essa a programação de sexta-feira (14) e sábado (15) de pesquisadores que fazem parte da Rede Cooperativa Estadual de Pesquisa em Resíduos Sólidos (RCEPRS/SC) na UFFS – Campus Chapecó.
Esta foi a segunda reunião do grupo, que, financiado pela Fapesc, está levantando dados nas várias regiões de Santa Catarina para a montagem de um diagnóstico sobre resíduos sólidos no estado. A intenção é que o trabalho subsidie a atualização do Plano Estadual de Resíduos Sólidos de Santa Catarina.
Nove instituições de Ensino Superior formam a RCEPRS/SC. O projeto prevê a pesquisa sobre a geração, o manejo e a destinação de resíduos sólidos, e a consolidação dos dados em um diagnóstico englobando todos os 295 municípios catarinenses. O grupo ainda proporá cenários para subsidiar a revisão do Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS/SC). Na mesorregião Oeste catarinense – sob a coordenação geral da professora da UFFS – Campus Chapecó, Rosiléa França – UFFS, Unochapecó e Unoesc Joaçaba farão pesquisas em 118 municípios. Cabe à equipe da UFFS o levantamento de dados de 45 municípios. 
O coordenador geral da pesquisa, professor da UFSC, Armando Borges de Castilhos Jr, falou sobre os desafios e a importância do trabalho da RCEPRS/SC
A sua atuação é histórica e notável em relação a resíduos sólidos na academia. Qual a sua motivação, então, nesse momento, em dirigir essa pesquisa estadual que é de um porte bem grande uma pesquisa bastante intensa?
Verdade. Esse é, na verdade, um grande desafio que foi colocado pelo edital no início de 2024, e a gente entendeu a importância do edital e da proposta de realizar a revisão do plano, então encaramos esse desafio. E um desafio não só em termos da relevância do projeto, da relevância da proposta, mas também da relevância de poder trabalhar em rede cooperativa, e foi uma ideia nossa, da rede cooperativa.
Então, agrupar diferentes universidades em diferentes regiões de Santa Catarina é um grande desafio, mas é um desafio que eu acho que todos nós encaramos como extremamente necessário e extremamente positivo. Definir, escolher as pessoas corretas, as pessoas com competência, que esse foi o critério, dentro das mesorregiões catarinenses, e, no caso, a equipe da professora Rosileia, aqui na Universidade Federal da Fronteira Sul.
E a sua motivação pessoal, enquanto pesquisador?
Eu estou há muitos anos dentro da academia, e a minha vida foi feita dentro dessa área de resíduos sólidos, e entendi, naquele momento da constituição do projeto e da rede cooperativa, que era um fator motivador. Sua pergunta é bastante importante, porque eu estava com a perspectiva de me aposentar, e esse projeto me motivou muitíssimo, de novo, pela relevância social, econômica e ambiental, e também pela oportunidade de trabalhar em rede com os pesquisadores das mesorregiões.
